20.2.06

Mais adiante, na mesma rua de Porto Alegre!

O Bará enterrado

Eu ouvi parte desta história há um tempo atrás na beira da Praia de Ibiraquera, enquanto minha famosa esposa e a famosa historiadora Sandra Pesavento conversavam. Me parece que os escravos macumbeiros enterraram três Barás em Porto Alegre, para a cidade prosperar e ter proteção do orixá. Um está em baixo do Palácio Piratini(sede do governo), outro em baixo da Igreja do Rosário(sede da Religião) e outro no solo do mercado público(sede do comércio).
Tá até aí morreu o Neves! O quê isto tem haver? Tem haver que, eu passei o fim de semana filmando um curta-metragem com meu amigo Giovane no mercado. É impressionante a demonstração de fé no centro do Mercado Público de Porto Alegre. Basta ficar alguns minutos, como ficamos esperando os atores se aprontarem para filmar, que você presencia manifestações muito estranhas. As pessoas que conhecem esta história ou crêem em religiões Afro-brasileiras fazem ali seu altar. Tem muita gente que joga moedas ao centro do prédio, na encruzilhada, outros se deitam e fazem saudações, diversos rituais. Tem gente que joga as moedas, camuflado, vão caminhando e jogando, se fazendo de desentendido. Vi até, alguns mais desavisados, que recolhiam e queriam devolver ás pessoas que as deixaram cair. Bacana, também é ver o velho James Brown, que dança e diverte as pessoas e recolhe as moedinhas do Bará, para transformá-las em seu conservante etílico do seu frágil corpo. Mas tem que se ficar um tempo. Não é todo mundo que faz esta oferenda, na verdade eu já estava querendo trocar o foco do curta e fazer um documentário sobre este tema. Deixa estar, eu joguei as minhas moedinhas com respeito e a filmagem de sábado correu tudo bem. Foram aceitas pelo Bará.
No Domingo pela manhã, com a troca do horário de verão, estava um caos a filmagem, muito atraso, sol, bombeiros que não queriam vir para fazer o efeito da chuva, etc... Quase cancelamos! Daí a lembrança do Diretor, se tinha que fazer a oferenda ao Bará, porém com os grandes portões de ferro fechados. O velho negro vigia, por trás das grades, disse: hoje não! Mas o pessoal do cinema não tem ouvido muito, ele jogou a moeda assim mesmo, ela bateu numa barrinha de ferro da porta e voltou. O vigia disse: Viu, hoje não! E Ele insistiu e jogou a moeda novamente, dessa vez ela entrou. OK! Cena da chuva! Caiu água na câmera e estragou! Será que foi o Bará? Da próxima vez, por favor, vamos ouvir o preto velho vigia.

17.2.06

Mas ah! Galo!

DEFINIÇÃO DO HOMEM POR REGIÕES

Depois de diversos estudos se chegou ao verdadeiro perfil do homem brasileiro conforme a sua cidade ou região:

O PAULISTA:Encontra a mulher com o outro na cama e vai fazer terapia. Pó meu, num tô entendeeeendo.

O CARIOCA:Encontra a mulher com o outro na cama, junta-se a ele se se diverte.

O MINEIRO:Encontra a mulher com o outro na cama, mata o homem e continua casado com a mulher, exatamente como manda a TFM, Tradicional Família Mineira.

O CATARINENSE:Encontra a mulher com o outro na cama e, ao contrário do mineiro, mata a mulher fica com o marmanjo só pra ele.

O CEARENSE:Encontra a mulher com o outro na cama e, sendo o cabra da peste que é, mata os dois e arruma outra no dia seguinte.

O GOIANO:Encontra a mulher com o outro na cama, entra em depressão, pega a viola e vai para a rua à procura de outro corno pra montar mais uma dupla sertaneja.

O BAIANO:Encontra a mulher com o outro na cama, vai sentar na sala até que os dois terminem o que estão fazendo, pra ele poder dormir um pouco.

O BRASILIENSE:Sempre que pega a mulher com outro na cama, de raiva vai para o Congresso e inventa mais um imposto.

O CURITIBANO:Quando pega a mulher com outro na cama, não faz nada,pois curitibano não fala com estranhos.

O CUIABANO:quando pega a mulher com outro na cama, agradece a Deus, pois vê que não é só ele que pega mulher feia.

O GAÚCHO:Mulher de gaúcho não vai pra cama com outro, porque está satisfeita com o homem que tem. (Mas ahhhh!!! galo véio!!)

Antes de lascar uma cantada, CUIDADO !

DICAS: De como cantar gente Feia !

1) Vc. tem fogo?
- Sim! Então cospe, dragão.
2) Vc. tem telefone?
- Tenho, Então vende e faz uma plástica.
3) Uma mulher feia passa por você e quando ela estiver de costas, grite bem alto: “volta, volta, volta...“ Quando ela olhar pra trás toda feliz complete a frase:“Volta pro inferno, demônio!.“
4) Vc. não é feio, a sua beleza que é rara!.
5) Alguém já lhe disse que vc. é lindo? Não? Mas claro, quem conseguiria mentir tanto assim...
6) Quando três meninas estiverem andando na rua vc., diz:: olha as três graças“a Sem Graça, a Desgraça e a nem de Graça.
7) Cuidado! Mulher feia e urubu comigo é na pedrada.
8) Vc. é bonita... Pena que está no planeta errado.
9) Me dá seu telefone.- Pra que?Pra eu nunca ligar, nem por engano!.
10) Vc. não é feia... Apenas nasceu diferente.
11) Deus castiga, mas o que ele fez contigo foi muita sacanagem

9.2.06

Saudades do Mussum, o verdadeiro "moita"!

O Mussum

Das minhas muitas histórias esta é a mais ouvida, a mais contada, a mais intrigante, aquela que permanece depois de tantos anos. Já pensei em escreva-la para o quadro da Denise Fraga no Fantástico, mas o autor tem que pôr o rosto na telinha, aí é mico global, desisti. Mas tudo começa com um cachorro que eu tinha na minha adolescência, se é que podia se chamar aquilo de cachorro. O Mussum, era um cãozinho bem pequeno, tipo anão, velho, 14 anos, preto russo, que nem camiseta preta velha, caminhava saltitante, muito brabo. Aquele tipo de cachorrinho baixinho invocado, corria atrás de bicicleta, vivia na rua, entrava num buraco de esgoto e saia em outro. Era podre, fedido, feio e bravo; porém me amava muuuuuito! Na semana do meu casamento decretei algumas normas severas na casa de meus pais, afinal a recepção, após a cerimônia na igreja, seria á beira da piscina da minha casa. Uma das leis era ficar com pátio limpo durante esta semana, peguei o Mussum e outros cães que eu tinha, e os lavamos para um canil. Este canil era em Teresópolis atrás da igreja. Mal cheguei em casa, minha mãe disse: “Ligaram do canil, liga pra eles!“. A notícia era que após eu deixá-lo atrás das grades, ele fugira, rasgou as telas e estava á solta pelo bairro. Não vou dizer que não fiquei triste, porém parecia melhor, uma série de problemas da minha infância estariam solucionados. A minha vizinha Magda, uma adoradora de gatos, me pegou em casa e percorremos as ruas ao redor do canil e nada do pequeno Gremilim. Desisti, e imaginei o melhor pra ele. Lembrei-me da vez que a Condota, minha outra vizinha, tinha me dito que deu “ri-do-rato” pra ele e o pequenino parecia mais forte. Ele incomodava muito, frustado, tentanto cruzar com a sua vizinha “Fila-Brasileiro”, devido a estatura elevada da raça. Era um histórico digno de qualquer “Papael”: Atropelamentos, envenenamentos, surras de cães maiores, e tudo de ruim que você conseguir imaginar! E ele lá vivinho da Silva! E pior mais forte! Era um tipo de mutação da espécie!
Agora o pior, no dia do meu casamento, já se tinha esquecido do desaparecimento do dito cujo. Na saída dos noivos da igreja, no comboio nupcial, o carro da minha mãe furou o pneu. Enquanto ela esperava os homens do automóvel trocarem o estepe, próximo a uma praça na tristeza, ela que tem sérios problemas de visão avistou á noite um ser saltitante. Uma coisa parecida entre frankstein e um guizmo que comeu após a meia noite. Era ele, o Mussum reapareceu! A minha chegada na recepção foi abafada pela notícia:- O Mussum voltou! Outros vizinhos disseram: “Talvez ele tenha lido o convite e sabia da hora e do local para estar na igreja!” Outros tinham a tese que ele vinha procurando o Rio Guaíba, pelo cheiro, pois sabia que morava próximo ao Rio e a Igreja também estava perto da suas margens. Só sei que em todas as fotos do meu álbum de casamento, todos queriam que ele aparecesse. Depois de uma semana de sumiço ele estava pior e mais sujo. Ficou imortalizado no meu álbum e morreu uma semana depois, de velho, dormindo num tapetinho perto da porta.

Aí a coisa muda de figura!

Foi num puteiro em João Pessoa, que descobri que a vida é boa!

Puteiros por si só, são sempre toscos, mas os de Passo Fundo são um caso á parte. Êta, povinho grosso. Depois de um dia de trabalho na cidade mais “solta das patas” que eu conheço, jantamos e peguei toda a equipe para passear pelo centro da cidade. Ainda era cedo, e de repente o grupo estava diante de uma boate que recém abrira, alguém sugeriu: “vamos entrar!” Mas numa equipe de filmagem não se diz isso duas vezes, como são curiosos. Me lembro que a turminha era formada por homens e mulheres, tipo assim, oito pessoas. O Rodrigo foi à frente e eu era o último do grupo. Se tratava de um corredor comprido, com pouca luz e um monte de cacos de espelhos colado nas paredes. Quando aquele homem lindo e forte, da cidade grande, caminhava em sua direção, invadindo aquele túnel, liderando aquele monte de clientes em potencial, as meninas de vida fácil na porta que ficava ao final, chegavam ao êxtase. Uma gritou: Ai que Lindo! Que homem! Porém o efeito da janta começava a fermentar no lindinho e a medida de adentrava o recinto um rastro de gambá o seguia. Na mesma hora uma puta mais feia e gorda, que estava no meio do caminho retrucou: “Lindo, mas como fede!”. Puteiros por si só, são sempre toscos, mas os de Passo Fundo são um caso á parte. Êta, povinho grosso. Depois de um dia de trabalho na cidade mais “solta das patas” que eu conheço, jantamos e peguei toda a equipe para passear pelo centro da cidade. Ainda era cedo, e de repente o grupo estava diante de uma boate que recém abrira, alguém sugeriu: “vamos entrar!” Mas numa equipe de filmagem não se diz isso duas vezes, como são curiosos. Me lembro que a turminha era formada por homens e mulheres, tipo assim, oito pessoas. O Rodrigo foi à frente e eu era o último do grupo. Se tratava de um corredor comprido, com pouca luz e um monte de cacos de espelhos colado nas paredes. Quando aquele homem lindo e forte, da cidade grande, caminhava em sua direção, invadindo aquele túnel, liderando aquele monte de clientes em potencial, as meninas de vida fácil na porta que ficava ao final, chegavam ao êxtase. Uma gritou: Ai que Lindo! Que homem! Porém o efeito da janta começava a fermentar no lindinho e a medida de adentrava o recinto um rastro de gambá o seguia. Na mesma hora uma puta mais feia e gorda, que estava no meio do caminho retrucou: “Lindo, mas como fede!”. Cadê a sensibilidade, êta, povo grosso, só por causa de um “peidinho” da capital. Já lá dentro, ficamos sentados juntos, analisando todos os detalhes e rindo muito da situação. Lembro que fazia calor e eu estava com a camisa um pouco aberta, eis que me chega uma menininha e põe a mão pela gola da camisa, alisando-me o peito peludo. Enquanto ela acariciava, eu só pra criar um clima perguntei: “Gostas de um homem cabeludo!” Ela bem serena respondeu: “Não eu gosto mesmo é de piça!” Ora, ora perdeu o tato quando criança, cadê a sensibilidade? Num momento tão delicado quanto esse, aí eu pergunto: Tem povo mais grosso que esse de Passo fundo?

8.2.06

Crie o bicho solto!!!!!

VIAGRA PRA QUÊ?

Já faz um tempinho que acorreu está história, mas lembro muito bem como começou, fora com uma doação de um grande amigo meu, o Alemão. O “Ale” trabalhava como laboratorista, um tipo de promotor de remédios. Ele ganhou de um amigo e me deu uma amostra grátis de Viagra. O cara me deu um comprimido só e me disse: - Não desperdiça cada um custa mais ou menos R$ 25,00. Tudo certinho, botei na gaveta do criado mudo e esqueci. E a mente é cruel, numa bela manhã ensolarada, minha esposa já tinha ido pra sua labuta diária e este mastodonte que vos fala despertou endiabrado. Estava dando o programa da Ana Maria Braga, quando me lembrei do tal Viagra na gaveta. Entre uma receita e uma piada do louro José, veio a idéia de tomar a pirulinha, pensei porque não tomar, porque tomar, tomei! Eu ainda com o troço na goela, olhava meu guri descansando, e nada, nem sinal de vida, deitado eternamente em berço esplêndido. Pensava em coisas que poderiam gerar alguma reação, quem sabe uns tapinhas? E nada. Começou, então, a TV Xuxa, os desenhos, aí mesmo que desisti de ver qualquer movimento de ascensão da criança. O pequenino dormia sem dó. Mas eis que de repente, quando eu não esperava mais nada, me aparece todo poder concentrado da força, ressurgindo das trevas como uma Fênix! E o Guri estava de pé firme e forte, pronto pra lida! Daí, fui pra covardia, dei tanto nele, o coitadinho sofreu nas minhas mãos. Voltei pra cama depois ato consumado, com o negro derrubado, pensei em voltar a dormir e de repente: Tchoin! Ele lá durinho de novo, levantei fui ao computador e ele ali desperto. Pensei em não judiar do sem pescoço, mas ele teimava em me dar pauladas na boca do estômago. Então, fui obrigado a jogar um dadinho no banheiro, ele morreu novamente, achei que fosse pra sempre e de novo, ele logo, logo “acordadito da Silva”.
Perambulei pelo apê com a Tevê ligada, aumentei o som do Ilariê e o Guri de pé, olhei a pia cheia de louças e me pus á lavá-las. Agora tem que brochar, pensei, quer coisa mais baixo astral que lavar pratos. E ele se auto-flagelava dando cabeçada no balcão da pia, achei que iria inutilizar minha Todeschini. Sei que a luta foi acabar perto do meio dia, comigo derrubado, e ele ainda “tentiando” lutar. Nunca imaginaria que funcionasse tanto em um cara tão jovem como eu. Já sei como resolver meus problemas na minha velhice. Indico aos amigos que estão com o guri baixado ou mesmo, querem encontrar uma boquinha pro seu guri.