30.4.06
Um dia de princesa ou rico por um dia do Fantástico!
A primeira coisa, seria sobre o TRABALHO: Só trabalharia á tarde. E iria pensar muito bem, se eu deveria trabalhar. Ah! Contrataria um gerente para minha vida. Ele que se preocuparia com a administração de tudo. É muito chato esse troço de controle e administração, é pensamento de pobre. Datas de vencimentos, pagamentos bancários, compras de supermercado, empregados, aniversários de família, presentinhos, etc... Dizem que na família Gerdau, por exemplo, tem um gerente só para a família. Tem membros que ganham um salário mensal, tipo assim, R$ 20.000,00 só para ficar em casa. E não ir bancar o administrador e fazer merda nas empresas da família. Tem que ter muitos empregados, uma corja com: Mordomo, segurança, governanta, secretários e assistentes pessoais. Ah! E uns tem que falar mal do rico, só pra fortificar o folclore a seu respeito, criar o mito, sabe?
CARRO é coisa de pobre! Não, sei, coisa de pobre mesmo é ônibus, mas rico que é rico, que se preze, usa helicóptero. Eu teria um! Acho o máximo! Mas se você insiste em ter um carro tenha logo uma coleção! Rico adora colecionar raridades, vários carros antigos e alguns importados, é o “must”! Nada de miniatura, hein!
Um rico com pressão, tem que ter um BARCO, lancha, melhor ainda se for um iate. Pobre só vê o lado ruim da náutica, dá trabalho, tem que limpar, tem que pagar a garagem do barco, o clube regatas, só se usa no verão... pensam logo: “Tô fora!”
A CASA tem que ter piso aquecido e cortinas com controle remoto. É um luxo! Fora a casa da cidade, tem que ter casa na serra, no campo e na praia, se não o rico está devendo! Ricaço, muda a decoração da casa duas vezes por ano no mínimo. Têm que ter , também, um anexo á casa para as festinhas e recepções, assim ele se retira da comemoração e os convidados continuam na festa sem incomodar o anfitrião no seu reservado. A casa tem que ter piscina com cascata, cinema e muitos quartos e mais de três banheiros, só para quando vier o cara do recenseamento te colocar como padrão, classe “AA”. Me lembrei do Tiririca, que logo que ganhou uma bolada, pensou estar rico, comprou uma mansão. Mas não tinha mais grana para comprar móveis caros e decorar a casa no padrão que o imóvel exigia. A linda casa ficou vazia e tinha apenas um quarto lotado de miniaturas de carrinhos, que era seu sonho desde menino. VIAGENS: no mínimo duas vezes por ano para o exterior. Porém, tem que já ter feito no mínimo dois cruzeiros de transatlântico, quem sabe ilhas gregas? Rico tem conhecer lugares exóticos, aonde os pobres não vão por que é caro, exemplo: Taiti, a Índia, a Ilha de Páscoa e um safári na África. Sobre COMIDA: Tem que ter cozinheira 24 horas á disposição, e tudo de bom! Até Chantilly, Chantilly é coisa de rico! Enfim, tudo com rico tem que ser grande, brilhoso, com música e luzinhas, como brinquedo do Paraguai. Antes de sonhar em ser rico dê uma olhadinha e se espelhe no Caburé, Justos, Silvio Santos, no Netinho e nas duplas sertanejas. Ah! Como sofrem e não aproveitam a vida! "Tu sai da favela, mas a favela não sai de ti!"
23.4.06
O Terror invade o meu dia-a-dia
Sabe a festa do Argentino que eu fiz lá firma? Tenho uma história maravilhosa, inacreditável e ao mesmo tempo tétrica. Tipo de coisa que só acontece comigo! Depois eu escrevo aqui e ninguém acredita! Vocês lembram que a festa era um “salsichão dançante” no salão paroquial da capelinha, ao lado da empresa. Eu já estava me preparando para ir embora da festa, quando o pastor (que me alugou o local) me ligou: “Sandro, tu estás na festinha? É que acabou de falecer um ancião da nossa congregação, e o velório vai ter que ser aí!” Eu com o telefone na orelha recebia uma notícia daquelas, sei que as coisas não combinavam, as imagens de felicidade das pessoas na festinha, com a aquele clima de fúnebre. “Ah! Sandro só abaixa um pouquinho os funk’s! E como ele era velhinho, não tinha mais família aqui, vai chegar então o rabecão trazendo o caixão, aí, tu manda pôr na capela e acende ás luzes, que eu já vou indo.” Na mesma hora tive que chamar o aniversariante que não acreditou muito em mim e seguiu com a sua confraternização. Bem que ele fez, pois a festa acabou antes mesmo do esquife chegar. Graças á Deus, o presunto não chegou a tempo de acabarmos com o salsichão. Mas toda essa morbidez está inteiramente ligada ao lado que se vê as coisas, se é que se vê. Fui uma vez com meu sobrinho Marwyn, no velório do Tio Zé, marido da Tia Laura, e para não impressionar a criança com a choradeira e a imagem do morto, fiquei dentro do carro, em frente ao clube em Gravataí. O guri não sabia de que se tratava o velório, nem sabia muito sobre a morte, mais parecia uma festa, na sua idéia de criança. Mas para minha surpresa, o corpo não tinha chego ainda. E iam chegando todos os parentes, os tios, os primos e o guri, pior que o Galvão Bueno, narrava, apontava e cumprimentava a todos. Até que chegou o carro fúnebre, com o caixão e descarregaram até o clube e o piá me larga essa: “Olha lá dindo, até o Drácula veio no velório do tio Zé!”
7.4.06
Onde estão os antigos costumes?
2.4.06
BLOG VERDADE:
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