31.12.05

2005 ANO DE GRANDES MICOS E ESTRÉIA DE KING KONG.

Ai, ai, ai, ai está chegando a hora!

Não vou mais escrever neste Blog. Prometo que este será o último texto que escreverei... neste ano, é claro. São exatamente, 18hs. do dia 31 de dezembro. O porco está no tempero repousando, para ser assado a partir das 20hs. Tudo muito cronometrado, tipo assim, evento japonês. To feliz, um brasileiro pobre, ganhou a São Silvestre e não paro de receber mensagens de ano novo no celular! Então, resolvi escrever estas humildes palavras de agradecimento. Quero agradecer aos meus leitores assíduos (e aCidas - bobagem), e a todos que acessaram este blog, no ano que passou, mesmo não deixando nenhum comentário (até porque sei, que não é fácil). Agradecer a Guadá estagiária da firma que me motivou a escrever e publicar, toda aquelas bobagens que ela ouvia o dia inteiro, neste espaço. Agradecer a minha esposa de nunca ter acessado este blog, assim não tenho critério algum, coisa que me faz mais engraçado. Melhor para vocês leitores: Narrador sem “papas na língua”= Diversão garantida.Tenho que agradecer as criaturinhas que fizeram as fotos de divulgação do blog, associando suas imagens a tamanha baixaria. Valeu turminha!

Ah! Resolvi também fazer um você decide, tenho tantos causos e histórias que coloquei abaixo as melhores que ainda não escrevi. Qual destas vocês querem ler primeiro no ano novo:

1-A história do outro gato que matei, o que foi possuído pelo demo.
2-Da vez que fiquei dormindo dentro de uma barraca no departamento de camping do Bourbon.
3-A história do Mussum, meu cachorro que fugiu e apareceu no dia do meu casamento na porta igreja, será que leu o convite?
4-Como foi meu início na Produção de televisão, fui expulso e depois de um tempo resolvi tentar novamente.
5-Dos puteiros que já fui nesta vidinha.

Ah! Preparem-se a partir do dia oito de janeiro, vem aí o diário de como foi o Bamboocha Club em Maragogi!

Até o ano novo! Beijos!

28.12.05

Criança tem cada uma!

“Que tempo bom que não volta nunca mais...”

Neste fim de ano, no marasmo das férias coletivas da empresa, encontrei no Orkut um amigo de infância, fato que me valeu ter ficado na cidade, durante a festa da virada. Faziam mais de quinze anos que eu não falava com o Angelito, grande amigo de minha infância e adolescência. Criei-me com um grupo de cinco amigos inseparáveis, eu, o Alemão, o Newton, o João e o Angelito. Foram tantas aventuras e sonhos que não haveria fim, se eu tentasse pôr tudo em um texto. Cada dia que nos encontrávamos nos olhávamos e ficávamos pensando como transformar aquele dia simplório, em um dia especial, e todo dia se repetia esse ritual. O ponto de encontro podia ser a minha casa ou em uma esquina qualquer do Guarujá. Só sei dizer que era demais. Eu era o tramposo, tipo o cérebro ardiloso do grupo, o verdadeiro “moita”. O Angelito era pau pra toda obra, não tinha “ruim” pra ele. O João era um detalhista sem igual, meticuloso e sempre topava a versão da maioria. O Alemão dono do buteco mais próximo era parceirão, mas perdeu algumas aventuras por estar atrás do balcão. O Newton adorava a tradição militar da família e tentava impor um pouco de disciplina no grupo. Eram os trapalhões, em suas aventuras, fizemos filme, tínhamos jornal, fazíamos viagens, comíamos na Pizzaria Chuca e muito mais. Foram diversas tramóias para conseguir dinheiro para levar o grupo todo ao restaurante: Livro ouro, campanha do agasalho, pedágio e muita maracutaia. Quando subíamos o morro do quartel da Serraria(propriedade do exército, com acesso proibido) aí era demais, acampamentos, caminhadas e a companhia do ilustre convidado Tavinho. O Tavinho era um caso á parte, era uma agregado ao grupo que vinha da Zona Norte para se tornar poderoso. Ele era um gordinho desajeitado, e sem nenhuma coordenação motora, era muito tosco e sofria muito. Só se fudia, e sempre queria mais, cada invenção nossa, era tipo um desafio de crescimento pra ele, tipo o Karatê Kid da época, superação total.

Mas a vida cruel parece não querer que o grupo todo se encontre novamente, agora que encontrei o velho Angelito de guerra, o Alemão se mudou para São Paulo. O Newton e o João estão “de baixo da minha asa”. Sabe de uma coisa, hoje vou atrás do Tavinho ou quem sabe do Jr. da Maria Luiza, da Hagamenon, do Vanildo, do anão do Danilo, etc...Vamos todos aproveitar e vamos atrás das nossas melhores lembranças da nossa infância. Tentem.


27.12.05

Ai a Muguer Magavilha!

TESTE DE "MACHEZA"

Desculpem a demora, mas são as festas de fim de ano que não nos deixam nem chegar perto de computador. Porém, para voltar com a bola toda resolvi lançar um novo e infalível teste, muito útil nos dias de hoje. Veja se você é realmente GAY! Se você é mulher teste com seu namorado ou marido, vai ser útil. Se realmente ele for putão você pode aproveita-lo para fazer as suas unhas, pintar seus cabelos use-o como cobaia. E se por acaso você se acha homem, tire aquela pulguinha de trás da orelha, que te perturba tanto.
Lápis e papel na mão vá somando os “sim”, mas sem hipocrisia responda com o fundo da alma, só a verdade.

PERGUNTAS:
1) Você seca o bilau compapel higiênico após mijar?
2) Já deu um berro afetado ao ver uma cobra, um rato ou outro susto qualquer?
(Este é infalível, pegadinhas atuais revelam muitos enrustidos)
3) Se você visse o seu pai saindo com outra mulher, você conta pra tua mãe?
4) Já aparou ou depilou algum pêlo do corpo?
5) Usa ou usou algum creme para o rosto?
6) Dança ou já dançou “I will survive” ou “YMCA”, e geralmente vai pra pista gritando?
7) Usa sunga na praia?
8) Curte Musculação, ou qualquer outro tipo de culto ao corpo?
9) Se arrepia com areia da praia, giz em quadro negro ou Isopor arranhando?
10) Já tentou ver, se com a tua boca, tu alcanças o teu pau?

RESPOSTAS:
(Some as respostas afirmativas)


Zero – Tu é galo, hein? MACHÃO .
01- Nunca deu, mas ta coçando!
02- Mariquinha!
03- Bixona!
04- Pederasta!
05- Morde a fronha!
06- Puto, á dá com pau!
07- Pediu pra ser viado e entrou umas três vezes na fila!
08- O Clóvis Bornay chorou!
09- Troféu “Vera verão” pra ti!
10- Mulher!

Vai assustar outro baixinho!

Apoie o MCCN - (Movimento Contra Cantigas de Ninar)

Um amigo meu Brasileiro morando nos Estados Unidos da América, para ajudar no orçamento, está fazendo "bico" de babá. E ele me relatou que ao cuidar de uma menina uma vez cantou "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para ele cantar ao colocá-la para dormir. Antes de ele adotar o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantavam (em Inglês) dizia algo como:
Boa noite,
linda menina, durma bem.
Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda noite"... (Que lindo, não é mesmo!?)
Eis que um dia Mary Helen perguntou o que as palavras, da música "Boi da cara preta"
queriam dizer em Inglês: Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta...(???) Como ele iria explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, caralho, senão o boi vem te comer"? Como explicar que ele estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina? Claro que mentiu para ela, mas começou a pensar em outras canções infantis, pois não se sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...

Pensou: Que tal! "nana neném que a cuca vai pegar..."? Caramba!... Outra ameaça!
Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto! Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva se deparou com a seguinte situação: O brasileiro tem é trauma de infância! Trauma causado pelas canções infantis!
Exemplificou sua tese:

Atirei o pau
no gato-to-to
Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca-ca
admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miaaau!

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e incitação à violência e a crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de "Dona Chica". Uma vergonha!

Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.

Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces! É impossível não lembrar do amiguinho rico da infância com um carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de plástico. Fala sério!

Marcha soldado,
cabeça de papel!
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel.

De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se fuder..... Não é à toa que o brasileiro admite tudo de cabeça baixa....

A canoa virou,
Quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.

Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele,mãe!

Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas.

A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada é necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas!

O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou...

Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?

O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.

Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).
Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor!
Valeu o apoio galera! Vamos lançar a campanha contra cantigas de ninar!

3.12.05

Tem loira burra de boca cheia na fila pra fazer o seu depósito.

Botei som num baile Funk na FEBEM!!!!!

O desafio estava lançado, me convidaram para botar som num debut coletivo na Febem. Participavam da festa crianças e jovens carentes, á espera de adoção, é lógico que a noite toda prometia muito Funk e o Hip-Hop. Imediatamente fui produzir o equipamento com meu amigo Gabriel, que pela causa nobre, me emprestou na hora. Transportamos e montamos a aparelhagem, no local combinado, um salão de festa arrumado para a data, da melhor maneira possível. As paredes tinham recebido uma demão de tinta caiada. Quando cheguei, uma senhora, voluntária, fazia a decoração com todo carinho e dedicação, como se estivesse nos salões do Leopoldina. As meninas minha mãe, que trabalha na instituição, conseguiu maquiá-las no Hugo Beauty, e os vestido maravilhosos foram emprestados pelo Lions Club. Logo que cheguei, eu estava com medo de ser assaltado, roubariam meus cd’s, levariam o equipamento do Gabriel, mas este meu medo é de gente sem noção. Os bandidos não estão lá, os verdadeiros contraventores, são os pais irresponsáveis soltos pelo mundo, que não tem estrutura e responsabilidade para criar e educar uma criança. Estes pais fizeram como muita gente faz com um cãozinho novo, só depois de verem as reais dificuldades de se ter um animal, o descartam. Como se houvessem nenhuma relação de amor entre os dois. É um ato que eu abomino já com animais, imaginem com crianças. Bolo vivo com velas e rosas, apaga a vela dos meninos e pega a rosa das meninas, ao som do Armandinho: “conheci Paulinha numa noite de verão...,...Depois dos quinze menina vira mulher....” Tudo muito organizado e bonito, o comentário era que nunca se viu festa igual. A festa bombava e um parceiro foi se achegando, se aprochegando e logo deixou claro: “Sou eu que sempre ponho o som aqui nas festinhas, eu sei o quê a rapaziada gosta.” É lógico que já me aproveitei da sua larga experiência e botamos som juntos, a noite inteira. Quando o Funk e Hip-hop dominavam as pistas, subiu no palco a diretora da Febem. Ela me pediu para tocar outras músicas diferentes, aquele estilo já tinha em todas as festas dos detentos. Tasquei uma “La Bamba” e depois daí foi uma atrás da outra consegui com um golpe de mestre mudar o estilo da festa, sem perder a audiência, foi bárbaro. A experiência foi ótima, porém quando cheguei em casa, ao abrir a mala de cd’s, achei os óculos HD falsificado do meu parceiro. Conclusão, quem acabou dando uma de ladrão naquela noite, fui eu, mas fiquem tranqüilos que eu já devolvi. Enfim, a minha boa ação foi feita, um pouquinho do meu tempo que eu dediquei aquelas crianças sem nada, pra eles parecia um montão. Já é natal, procurem fazer o bem também, e ajudem que tem pouco ou ás vezes nada, você com certeza vai se sentir melhor.