Eu nunca imaginei que fosse possível, que existisse uma pessoa com a capacidade de falar com os mortos. E foi este meu lado “Produtor Investigativo” que me motivou fazer uma entrevista a uma vidente. Pensei em fazer um documentário sobre pessoas com este poder, quando me contaram do dom da Sônia. A “Soninha”, tem meia idade, uns 45 anos, morena, atende em uma casa classe média alta, com uma camionete boa na garagem, paguei cem reais pela consulta, achei caro! Marquei com uma antecedência de dois meses. (Meu pai ainda estava vivo, sofrendo em cima de cama hospitalar, ele veio á falecer um dia antes o dia dos pais deste ano.)
Ela atende em uma pecinha na garagem, fui com minha esposa, dezenove horas, esperei um pouco, saiu um homem e logo ela me chamou. Avisou da cara: Só pode entrar uma pessoa!
Entrei.
A sala não parecia nada com um centro espírita, tinha um quadro de Iemanjá, umas bruxinhas, uns gnomos e alguns santos da igreja católica. Enfim, sobre religião, parecia mais uma “mistureba”.
Quando sentei, ela já me disse: “Quem é este homem que está contigo?”
Sacaneando, olhei para os meus dois lados, procurei e respondi com uma nova pergunta:
“Que homem?”
E ela respondeu: “Certo, ele está me dizendo que é teu pai e que morreu há pouco, ele está com tua avó, mãe dele, estão junto!”
Gelei, fui sentando com um sorriso congelado.
Daí em diante foram só coisas boas que meu pai falava, para que a “Soninha” me relatasse. Ela não alterava a voz ou na aparência e me contava com alegria como meu pai se sentia agora.
Falava que o “outro lado” era lindo, ele estava bem, estava feliz, estava com os pais, não sentia mais falta de ar e não estava mais inchado (Sendo que, ele morreu com dificuldade de respirar e completamente inchado).
Ela contava: “Ele está me dizendo que morreu de Cirrose Hepática causada pelo Diabetes.” (...E está foi realmente a causa de sua morte!)
Eu já estava acreditando que ela tinha o poder de falar com o espírito de meu pai, quando o mais impressionante ocorreu? Ela disse: “O teu pai quer saber por que os irmãos dele o Sérgio e Luiz não vieram no enterro?”
Gelei e não acreditava no que eu tinha ouvido.
Com cara de “Banana de Pijama”, respondi:
“Chovia muito, era uma sexta-feira e por eles morarem no Rio de Janeiro não conseguiram passagens, os vôos estavam todos lotados.”
E para completar ela retrucou:
“A tua vó quer saber se a Cida e o Sidney estão bem? Ela está me dizendo que morava com estes teus tios.”
Aí, me caguei, os nomes todos batiam.
Ela me convenceu.
Tive que revelar naquele momento o que realmente eu viera fazer naquele local. Eu estava ali, era para convidá-la a ser a protagonista do meu documentário. Ela me contou que muitas tevês, repórteres e sensacionalistas, já haviam lhe convidado para mostrar seu dom em público. Mas por hora, isto não lhe interessava.
Não consegui a pauta do documentário, mas consegui uma coisa que jamais imaginei conseguir em toda minha vida, voltar a falar com meu pai.
Realmente foi mágico.
Ela atende em uma pecinha na garagem, fui com minha esposa, dezenove horas, esperei um pouco, saiu um homem e logo ela me chamou. Avisou da cara: Só pode entrar uma pessoa!
Entrei.
A sala não parecia nada com um centro espírita, tinha um quadro de Iemanjá, umas bruxinhas, uns gnomos e alguns santos da igreja católica. Enfim, sobre religião, parecia mais uma “mistureba”.
Quando sentei, ela já me disse: “Quem é este homem que está contigo?”
Sacaneando, olhei para os meus dois lados, procurei e respondi com uma nova pergunta:
“Que homem?”
E ela respondeu: “Certo, ele está me dizendo que é teu pai e que morreu há pouco, ele está com tua avó, mãe dele, estão junto!”
Gelei, fui sentando com um sorriso congelado.
Daí em diante foram só coisas boas que meu pai falava, para que a “Soninha” me relatasse. Ela não alterava a voz ou na aparência e me contava com alegria como meu pai se sentia agora.
Falava que o “outro lado” era lindo, ele estava bem, estava feliz, estava com os pais, não sentia mais falta de ar e não estava mais inchado (Sendo que, ele morreu com dificuldade de respirar e completamente inchado).
Ela contava: “Ele está me dizendo que morreu de Cirrose Hepática causada pelo Diabetes.” (...E está foi realmente a causa de sua morte!)
Eu já estava acreditando que ela tinha o poder de falar com o espírito de meu pai, quando o mais impressionante ocorreu? Ela disse: “O teu pai quer saber por que os irmãos dele o Sérgio e Luiz não vieram no enterro?”
Gelei e não acreditava no que eu tinha ouvido.
Com cara de “Banana de Pijama”, respondi:
“Chovia muito, era uma sexta-feira e por eles morarem no Rio de Janeiro não conseguiram passagens, os vôos estavam todos lotados.”
E para completar ela retrucou:
“A tua vó quer saber se a Cida e o Sidney estão bem? Ela está me dizendo que morava com estes teus tios.”
Aí, me caguei, os nomes todos batiam.
Ela me convenceu.
Tive que revelar naquele momento o que realmente eu viera fazer naquele local. Eu estava ali, era para convidá-la a ser a protagonista do meu documentário. Ela me contou que muitas tevês, repórteres e sensacionalistas, já haviam lhe convidado para mostrar seu dom em público. Mas por hora, isto não lhe interessava.
Não consegui a pauta do documentário, mas consegui uma coisa que jamais imaginei conseguir em toda minha vida, voltar a falar com meu pai.
Realmente foi mágico.
2 comentários:
Caramba Sandro, fiquei toda arrepiada!!!!!
Viu só tia que loucura!?
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