Para alguns pode ser um saco, errar, sofrer, errar novamente e passar por todos os perrengues que um dia, um macaco velho, como eu, já passou. Mas para mim, há um encanto no ar. Quando as minhas forças já teriam se esgotado, a Fênix ressurge das cinzas. Quando eu já teria apertado a tecla ”foda-se” á horas, eles ainda acham uma esperança e não desistem. Sou rodeado, diariamente, por pessoas muito mais jovens que eu e a cada dia me apaixono mais por eles. Pode ser meus alunos na faculdade, meus estagiários na firma, minhas equipes de curtas e super-8, ou até meus colegas na equipe de tv. São criaturas que prestam atenção em cada movimento do velho, e muitas vezes o velho só vai levantar o ladinho da polpa da bunda para peidar. Mas eles estão lá, firmes, fortes e sedentos para aprender as regras da “patchanga” (Jogo de Carta Nipo-peruano).
Ao passar do tempo parece um ópio, é emocionante e cada vez mais cativante trabalhar com pessoas realmente mais jovens. Tem horas que acho que eu “vampirizo” e pareço sugar a energia vital dos jovenzinhos. Outras horas, me vejo, tomando uma surra, quando o assunto é gás e durabilidade.
Porém, quando o tema tem uma carapaça de diplomacia ou certa metodologia, chega a minha vez, e o mestre mostra como é fácil desmistificar aquilo que um dia pareceu difícil de resolver. Na verdade eu me consolo, pois o que rola é uma super troca de energia e conhecimento. E bem no fim o mestre apresenta a famosa “Patchanga Real” e está tudo certo. Assim, realmente é fácil!!!
(Quem quiser realmente aprender a Patchanga, me convida pra jogar, que eu ensino.)
AH! Já que não tem Coca-Light, tem que ter dançarina de Ula-ula!!!!!
30.12.07
O Segredo: Da Verdadeira Maionese e da Verdadeira Fonte da Juventude
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Alguém que se tranca numa sala a tarde inteira pra fazer coraçõezinhos com cola glitter na "placa de Xangrilá", merece no mínimo respeito. É o tipo de coisa que nos desperta a admiração.
Postar um comentário