30.11.06

Fim do paraíso do R$ 1,99

Tá certo, ninguém gosta de lojinha de R$ 1,99, menos eu! Eu adorei quando começou a febre, e ainda curto, não tenho vergonha!
Entro em várias lojas deste tipo e compro uma porção de tralhas que não servem pra nada ou estragam na primeira usada. Já comprei uma chave de fenda Philips (aquela com formato de estrela) e ao primeiro uso ela perdeu as abinhas que encaixam na fenda. O objeto se transformou em uma chave com ponta fina lisa. Legal, é show da transformação, tu compras uma coisa que tu precisas e ela se transforma em outra coisa que tu não precisas, ainda! Normal e no mínimo interessante. Sem falar em cenários e mais cenários, pra tevê ou teatro, que são compostos com as “coisicas” destas lojas. São um verdadeiro paraíso para o Diretor de Arte que tem montar uma casa de pobre. Já vi até cenários compostos por inúmeras peças do 1,99, tipo assim, 300 pratos de acrílico, 200 copos de alumínio, e por aí vai...
Mas o que motivou a escrever este texto foi um acontecimento esta semana numa loja de 1,99. Olhem a que ponto já chegamos, tinha dois potes com canetas Bic no balcão da loja, aparentemente iguais, em um potinho com canetas á R$ 1,00 e em outro com as mesmas canetas á R$ 1,99. Se elas eram iguais, é lógico que escolhi a mais barata. Detalhe, alertou a garota do caixa: Estas canetas de R$ 1,00, não escrevem! É muita cara-de-pau, já estão vendendo e avisando que está estragado, e não serve pra nada! E aí fica a pergunta: O que vocês fariam com uma caneta estragada? Acho que estão gozando com minha cara!

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