Proibição de sair do hotel: Ninguém pode tirar o direito de ir e vir do cidadão! Estar obrigado a ficar retido em um recinto fechado ou cercado, está caracterizado o cárcere privado. Eles podiam sugerir que as pessoas não saíssem do hotel e participassem das atividades propostas. Mas não impedir a saída a qualquer hora de qualquer participante do evento, maior de idade ou menor acompanhado por seu responsável.
Certo dia, marcamos com Kojak (orientador e líder do nosso grupo) que sairíamos ás 13:30hs. Para o passeio no barco do meu primo, porém o chefe da segurança que sabia do combinado fora ao banheiro e baixou o rádinho comunicador. Ao chegarmos na praia outro segurança, perguntou sobre a autorização á produção, e um rapaz desavisado disse: “Ninguém sai!” O bate boca do Gaúcho aqui, foi foda! Estavam na praia: O Guido, o Decanto, o Rafinha e sua ratinha, todos com cara de criança cagada. Dentro da sua camionete, meu primo impaciente, só pensava no seu barco lotado pronto para zarpar.
Daí então, resolvi correr até a base de produção e achar alguém que soubesse da tal combinação, e nisso encontrei o chefe da segurança saindo do trono, abotoando as calças e ligando o maldito radinho. Cheguei gritando, já cobrando uma indenização, falando de um táxi que estaria na praia e do passeio que estaria perdido. Na mesma hora, me virei e voltei correndo á praia, enquanto ele passava a orientação da nossa saída aos seguranças. Na volta estavam todos da produção e da segurança enfileirados como empregados em revista pelo patrão. Com as desculpas prontas e esclarecimentos sobre a possível indenização cobrada por mim na saída. Resolvi deixar por isso mesmo e aceitei as desculpas. Mas fiz questão de deixar claro que a minha parte, o aviso, eu tinha feito certo. E os vexames começaram, vexame one!
Brincadeiras da APAE: A gincana e as brincadeiras foram um fracasso. Era muita gente, jovens difíceis de comandar, famintos por diversão. O Sr. Madruga(produtor) não tinha carisma para assumi-los e era muito difícil organizar este tipo de atividade, ainda mais para 300 pessoas. A desorganização imperava. Brigas por empates. Quase morreu uma menina na corrida de aventuras, e o resultado desta brincadeira foi errado e depois comemoração de um grupo, foi corrigido e o resultado favoreceu outra equipe. Ninguém sabe quem ganhou a gincana até hoje. Ouvi dizer que os prêmios surpresa eram os espaguetes da piscina que sobraram, pois as bóias, que eram massa roubaram todas. Vexame dois!
Se gritar pega ladrão não fica um meu irmão:No quesito roubo os Bamboochos e Bamboochas se superaram. Foram bóias, colchões de piscina, guarda-sóis, cangas, e tudo que dava pra carregar. Nas últimas horas todas as malas quase estouravam com um mundo de Fantas que um frigobar poderia ceder. Só não levaram os coqueiros do hotel por que estavam plantados a anos. Vexame três!
O Malboro perdeu o avião! Esta foi a notícia que chegara ainda na hora da janta da última noite. O dj tentou mas a grande atração não veio, o Fly(dançarino da Xuxa) tentou também, mas o povo é cruel, queriam ver o artista anunciado. Até parecia que tinham pago pelo show, e as notícias chegavam pelo microfone: Pegou o avião, chegou em Recife, já está no estado de Alagoas, está a caminho, etc... Nós saíamos ás 3hs. Da matina para o aeroporto e o Dj Malboro entrou no palco ás 3:15hs. Conclusão: Não o vimos! Ele fez show para meia dúzia de gatos pingados e cansados! Vexame four!
Conclusão: Não adianta só grana para este tipo de evento, tem que ter as pessoas certas e qualificadas no comando. Senão é só vexame! Contratem os Gaúchos!
19.1.06
Tudo o que deu errado no Bamboocha:
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