6.6.10
3.6.10
“Parado aí, Miami Vice!”
No último sábado aconteceu comigo uma coisa que pode acontecer com qualquer um de vocês, por isto resolvi prevenir o leitor deste Blog. Meu blog, cada vez mais educativo e de cunho social.
Estava filmando com alunos da ESPM, na Zona Norte da capital e na pausa do almoço, fomos a um restaurante em uma avenida muito movimentada, Avenida Assis Brasil. Na saída do estabelecimento, entrei no carro do meu colega Professor Catota, junto com o Professor Nazari e mais dois alunos, enfim rolou aquele mutirão da carona e o carro estava lotado. Ao sair do estacionamento enquanto o Catota, que dirigia, manobrava o carro eu avistei uma briga de um homem e uma mulher, logo pensei: “Briga de casal, covardia!” e apontei, neste mesmo momento o casal se separou e uma bolsa feminina se colocou entre eles e começaram a puxar um de cada lado. O cara dava muitos socos no rosto da mulher e ela não largava a bolsa por nada! Era um assalto e todos chegamos a esta conclusão apenas num olhar. Como um piloto de fuga o Catota avançou em direção ao ladrão freando bruscamente bem próximo ao assalto. Daí as coisas que se sucederam foram muito rápidas, como em frações de segundo e fui “apossado por um espírito”. Parecia os velhos tempos do teatro de rua, me transformei em um “Tira de Hollywood”. O carro nem tinha parado e eu já estava abrindo a porta, peguei a única coisa que tinha nos bolsos, minha carteira, e coloquei meio corpo pra fora do carro, me protegendo com a porta aberta, gritei com voz de macho: “PARADO POLÍCIA!”
Foi um somatório: Carro preto grande do Catota + O som da freada brusca do carro + Meu super “acting” + Minha “Latinha Trash 70’s”, culminando com meu berro de “Gran Finale”!
Batata! O cara ficou atordoado, pulava sem parar no mesmo lugar, desnorteado, sem saber pra onde fugir. Ele saiu correndo e se embrenhou num matagal próximo.
Só aí foi possível acalmar a moça que chorava muito, ela é caixa de um supermercado próximo dali e usava aquela rua deserta para chegar mais rápido á parada de ônibus na Avenida Assis Brasil. Coitada ela estava em estado de choque!
Ela me agradeceu muito e virei herói por um momento! Eu sorria chapado, de adrenalina, parecia em transe.
Porém, quero deixar bem claro que o que fiz foi totalmente impulsivo e errado, eu poderia estar morto e não aqui escrevendo este texto.
Bastava que o cara estivesse armado, ele, com certeza, atiraria em mim e eu morreria com a minha carteira empunhada com se fosse um revólver!
Bobão! Mas de onde tirei esta idéia? Acho que estou vendo muita Tevê!
“Adrenalina Máxima!”
Estava filmando com alunos da ESPM, na Zona Norte da capital e na pausa do almoço, fomos a um restaurante em uma avenida muito movimentada, Avenida Assis Brasil. Na saída do estabelecimento, entrei no carro do meu colega Professor Catota, junto com o Professor Nazari e mais dois alunos, enfim rolou aquele mutirão da carona e o carro estava lotado. Ao sair do estacionamento enquanto o Catota, que dirigia, manobrava o carro eu avistei uma briga de um homem e uma mulher, logo pensei: “Briga de casal, covardia!” e apontei, neste mesmo momento o casal se separou e uma bolsa feminina se colocou entre eles e começaram a puxar um de cada lado. O cara dava muitos socos no rosto da mulher e ela não largava a bolsa por nada! Era um assalto e todos chegamos a esta conclusão apenas num olhar. Como um piloto de fuga o Catota avançou em direção ao ladrão freando bruscamente bem próximo ao assalto. Daí as coisas que se sucederam foram muito rápidas, como em frações de segundo e fui “apossado por um espírito”. Parecia os velhos tempos do teatro de rua, me transformei em um “Tira de Hollywood”. O carro nem tinha parado e eu já estava abrindo a porta, peguei a única coisa que tinha nos bolsos, minha carteira, e coloquei meio corpo pra fora do carro, me protegendo com a porta aberta, gritei com voz de macho: “PARADO POLÍCIA!”
Foi um somatório: Carro preto grande do Catota + O som da freada brusca do carro + Meu super “acting” + Minha “Latinha Trash 70’s”, culminando com meu berro de “Gran Finale”!
Batata! O cara ficou atordoado, pulava sem parar no mesmo lugar, desnorteado, sem saber pra onde fugir. Ele saiu correndo e se embrenhou num matagal próximo.
Só aí foi possível acalmar a moça que chorava muito, ela é caixa de um supermercado próximo dali e usava aquela rua deserta para chegar mais rápido á parada de ônibus na Avenida Assis Brasil. Coitada ela estava em estado de choque!
Ela me agradeceu muito e virei herói por um momento! Eu sorria chapado, de adrenalina, parecia em transe.
Porém, quero deixar bem claro que o que fiz foi totalmente impulsivo e errado, eu poderia estar morto e não aqui escrevendo este texto.
Bastava que o cara estivesse armado, ele, com certeza, atiraria em mim e eu morreria com a minha carteira empunhada com se fosse um revólver!
Bobão! Mas de onde tirei esta idéia? Acho que estou vendo muita Tevê!
“Adrenalina Máxima!”
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