19.1.06

Se o cara que inventou o Bamboocha fosse Gaúcho, o evento seria assim:

Tudo o que deu errado no Bamboocha:

Proibição de sair do hotel: Ninguém pode tirar o direito de ir e vir do cidadão! Estar obrigado a ficar retido em um recinto fechado ou cercado, está caracterizado o cárcere privado. Eles podiam sugerir que as pessoas não saíssem do hotel e participassem das atividades propostas. Mas não impedir a saída a qualquer hora de qualquer participante do evento, maior de idade ou menor acompanhado por seu responsável.
Certo dia, marcamos com Kojak (orientador e líder do nosso grupo) que sairíamos ás 13:30hs. Para o passeio no barco do meu primo, porém o chefe da segurança que sabia do combinado fora ao banheiro e baixou o rádinho comunicador. Ao chegarmos na praia outro segurança, perguntou sobre a autorização á produção, e um rapaz desavisado disse: “Ninguém sai!” O bate boca do Gaúcho aqui, foi foda! Estavam na praia: O Guido, o Decanto, o Rafinha e sua ratinha, todos com cara de criança cagada. Dentro da sua camionete, meu primo impaciente, só pensava no seu barco lotado pronto para zarpar.
Daí então, resolvi correr até a base de produção e achar alguém que soubesse da tal combinação, e nisso encontrei o chefe da segurança saindo do trono, abotoando as calças e ligando o maldito radinho. Cheguei gritando, já cobrando uma indenização, falando de um táxi que estaria na praia e do passeio que estaria perdido. Na mesma hora, me virei e voltei correndo á praia, enquanto ele passava a orientação da nossa saída aos seguranças. Na volta estavam todos da produção e da segurança enfileirados como empregados em revista pelo patrão. Com as desculpas prontas e esclarecimentos sobre a possível indenização cobrada por mim na saída. Resolvi deixar por isso mesmo e aceitei as desculpas. Mas fiz questão de deixar claro que a minha parte, o aviso, eu tinha feito certo. E os vexames começaram, vexame one!
Brincadeiras da APAE: A gincana e as brincadeiras foram um fracasso. Era muita gente, jovens difíceis de comandar, famintos por diversão. O Sr. Madruga(produtor) não tinha carisma para assumi-los e era muito difícil organizar este tipo de atividade, ainda mais para 300 pessoas. A desorganização imperava. Brigas por empates. Quase morreu uma menina na corrida de aventuras, e o resultado desta brincadeira foi errado e depois comemoração de um grupo, foi corrigido e o resultado favoreceu outra equipe. Ninguém sabe quem ganhou a gincana até hoje. Ouvi dizer que os prêmios surpresa eram os espaguetes da piscina que sobraram, pois as bóias, que eram massa roubaram todas. Vexame dois!
Se gritar pega ladrão não fica um meu irmão:No quesito roubo os Bamboochos e Bamboochas se superaram. Foram bóias, colchões de piscina, guarda-sóis, cangas, e tudo que dava pra carregar. Nas últimas horas todas as malas quase estouravam com um mundo de Fantas que um frigobar poderia ceder. Só não levaram os coqueiros do hotel por que estavam plantados a anos. Vexame três!
O Malboro perdeu o avião! Esta foi a notícia que chegara ainda na hora da janta da última noite. O dj tentou mas a grande atração não veio, o Fly(dançarino da Xuxa) tentou também, mas o povo é cruel, queriam ver o artista anunciado. Até parecia que tinham pago pelo show, e as notícias chegavam pelo microfone: Pegou o avião, chegou em Recife, já está no estado de Alagoas, está a caminho, etc... Nós saíamos ás 3hs. Da matina para o aeroporto e o Dj Malboro entrou no palco ás 3:15hs. Conclusão: Não o vimos! Ele fez show para meia dúzia de gatos pingados e cansados! Vexame four!
Conclusão: Não adianta só grana para este tipo de evento, tem que ter as pessoas certas e qualificadas no comando. Senão é só vexame! Contratem os Gaúchos!

Enquanto eu estava viajando o trabalho, se acomulava! Que dureza!

Acampando no Bourbon

Chega o fim de ano e aqueles comerciais de natal do Zaffari e Bourbon sempre botam o peru na nossa mesa. Então, era uma virada daquelas, entrávamos no sábado á noite e saíamos na segunda-feira as sete da manhã. Iríamos filmar um comercial de natal do Bourbon hipermercado, todo decorado. Eu era assistente do Paulo Leônidas, Diretor de Arte, muito festão, guirlandas e bolinhas á pendurar, pela aquela imensidão toda do supermercado.
Sei que na última madrugada, o Paulo me disse: “Segura as pontas aí, que eu vou encontrar um cantinho para uma soneca”. Segui seus conselhos e tomei conta do pedaço. As três da manhã, ele surgiu das trevas, descansado, reassumindo o seu posto e me deu a carta de alforria, dizendo: “Descobri uma barraca no setor de camping e dentro tem um colchonete, é a tua vez guri!” Mas como o homem era bom, fui correndo ao setor e entrei na barraca, ainda usando um gorrinho de Papai Noel na cabeça. Mas foi um sono de pedra, o colchonete perfeito, a barraca filtrava a luz, era o mundo ideal. Sei que acordei com este texto: “No setor de carnes, costela minga á R$ 4,60!” Dei um salto, sentei na barraca e lentamente abri o fecho, botando a cabeça pra fora, ainda com o gorrinho natalino. O super, já tinha aberto há horas e era quase meio dia. Uma mulher que estava com uma criança, puxou o garotinho pra próximo de si, como se o protegesse de um lunático. Eu agora saía da barraca engatinhando, todo amarrotado, me arrastando pela grama sintética do setor de camping. Parecia um Freddy Kruger de natal saindo do lago rastejando, um morto vivo. Era triste de se ver. Corri ao setor de geladeiras que seria o último ponto a ser filmado e tudo já estava organizado. Perguntei pela equipe a um vendedor e ele disse que tinham ido embora ás sete pouco antes de abrir o supermercado. E eu ali sem grana, sem ninguém, sem minhas coisas, pasta, etc... E pior, esquecido pelo meu chefe, dentro de uma barraca do Bourbon. Será que de tão bom que eu era , ele nem sentiu minha falta?

14.1.06

Sente o visual de protetor de tela !!!!!

Bamboocha I ( Primeira Impressão)

Como todos sabem, eu, o Decanto e o Guido ganhamos a promoção da Fanta Bamboocha, nossa foto que produzimos no Rio Guaíba, foi premiada. O prêmio era quatro dias num Resort cinco estrelas, na praia de Maragogi –Alagoas. Dia 05, foi o embarque, resolvemos em reunião da nossa equipe que eu seria vidraceiro, o Decanto meteorologista e o Guido massagista, isto para não comprometer ninguém, nem a firma. Imaginem três lacaios com tudo pago pela Dona Fanta, vieram nos buscar na casa do Guido (Nomeado por nós “O Ganhador”) ás cinco horas da manhã, para o embarque ás sete horas. Tudo correndo certinho de POA até o Rio, quando resolvi unificar um pouco o grupo. A cada trio de jovens que aparecia eu mostrava a plaqueta que eu tinha feito com restos da caixinha da merendinha da Varig. Estava escrito assim: “Fanta Bamboocha Club” e os baguais iam se amontoando. Saímos do Rio fizemos escala em Salvador, mais gente ia se somando ao grupo dos Bamboochas. E eu parecia a “Tia Iara” meio líder da CVC, comandando o grupinho. A chegada no hotel foi ao estilo Hawai, com dançarinas de hula-hula e colares de flores. Na noite teve o jantar e as programações do evento, ganhamos também: mochilas, cangas, camisetas, brindes e até um celular laranja! A comida era sensacional, o quarto bom, o hotel cheio de atividades e as festas, eram um caso á parte. Na primeira noite luau na praia, com DJ. Segunda noite: Banda Di Bob e Monobloco. Terceira noite: Dj Malboro (que chegou com quatro horas de atraso). Quase não vimos! O poder de barganha do nosso grupo era formidável, passeio de Buggy custava mais barato pelo número de pessoas, que tínhamos. O passeio de barco aos recifes também, tudo era pechinchado por mim, e sempre rolava o tal descontinho. Mas o desvirginar do Decanto, motivo tão aclamado da viagem vai ter que ficar pra próxima! O cara fala muito pouco, com os outros, com as minas e até conosco. Foram quatro dias e umas quatro palavras. Quem tem boca vai a Roma e não come ninguém.
Enfim não vejo a hora da promoção retornar no ano que vem, já tenho até a idéia da foto! Não adianta implorar que eu não conto, e se depois tu copia só para ires no meu lugar, comigo não jacaré.